"Tu julgarás a ti mesmo.
É o mais difícil.
É bem mais difícil julgar
a si mesmo, que julgar os outros.
Se conseguires julgar-te bem:
eis um verdadeiro sábio"
Constantemente estamos julgando os outros.
Nosso olhar de crítica é um permanente juiz do próximo. Enxergamos tudo, principalmente seus defeitos. E a nós... tudo nos perdoamos. Somos condescendentes ao extremo com nossas fraquezas. Relevamos, com toda facilidade, nossos deslizes, esses mesmos que nos outros condenamos abertamente.
Ser juiz em causa própria é missão das mais difíceis. Exige uma dose muito grande de autenticidade, virtude tão preciosa quanto rara, hoje em dia.
SABER JULGAR-SE – sem a exagerada severidade dos escrupulosos ou masoquistas – na devida proporção das culpas e virtudes, implica em possuir um alto grau de humildade e sabedoria.
É tão fácil culpar os outros, quanto é fácil desculpar-se.
É tão fácil ver os defeitos alheios, quanto ignorar os seus.
É tão fácil destruir, quanto é difícil construir.
COMEÇAR POR NÓS MESMOS é a regra da sabedoria.
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